A vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado (União), usou um termo xenofóbico para expor os problemas com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) analisado na sessão desta terça-feira (03.12) na Câmara.
Segundo Rosy, o Executivo está querendo “enfiar goela abaixo” uma LDO que não é bem vista pelos vereadores. Prado também citou que algumas de suas emendas sumiram da proposta.
“A baianada que está acontecendo nas peças orçamentárias, na LOA, não é da vereadora Rosy Prado, é de quem está querendo passar as coisas no mais ou menos, não passou nas comissões, o Executivo tem toda a prerrogativa de mandar”, declarou a vereadora.
Em seguida, Rosy voltou a utilizar o termo, considerado preconceituoso em relação a migrantes nordestinos. A LDO será votada na próxima terça-feira pela Câmara.
“A baianada não é dessa casa de leis, a baianada é o que estão querendo descer goela abaixo aqui na Câmara dos Vereadores, e eu estou exigindo uma prerrogativa minha, é um direito que eu tenho, estou apenas querendo saber por que 30%, 20% e 10%”, afirmou.
Após a declaração, Rosy pediu perdão pela fala. Ela lembrou, na nova declaração, que seu compadre é baiano.”Eu peço perdão se isso foi realmente falado, não foi no intuito de xenofobia, até porque eu sou papa-banana, apesar de não ter nascido em Livramento, mas fui criada desde os 2 anos de idade”, afirmou.
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