Para levantar o troféu da principal competição da América do Sul pela primeira vez em sua história, o time de General Severiano contou com gols de Luiz Henrique, Alex Telles, ambos no primeiro tempo, e Júnior Santos nos acréscimos. A partida também ficou marcada pela expulsão de Gregore ainda no primeiro minuto, que forçou o Botafogo a se desdobrar na marcação até o último minuto.
A conquista da Libertadores marca o início de dias especiais para o torcedor botafoguense. Na próxima semana, o Botafogo pode chegar ao tricampeonato brasileiro. O glorioso lidera a competição com 73 pontos, três a mais que o vice-líder, Palmeiras, que tem 70.
Primeiro Tempo
A partida começou de maneira surpreendente. Logo no primeiro minuto de jogo, Gregore foi expulso por entrada dura em Fausto Vera e obrigou o Botafogo a disputar o duelo inteiro com um a menos.
No lance em questão, o volante botafoguense levantou o pé e acertou a sola da chuteira na cabeça do argentino do Galo. O cartão vermelho marcou a expulsão mais rápida em uma final de Libertadores.
De início, o Galo demonstrou que ia aproveitar a vantagem numérica e passou a pressionar o Glorioso. Logo nos primeiros minutos após a expulsão, Hulk bateu duas vezes para o gol e parou em John.
O Botafogo, no entanto, passou a voltar à partida e mostrou que não deixaria o título inédito escapar tão fácil. Aos 34 minutos, a bola rebateu na defesa após chute de Marlon Freitas e sobrou para Luiz Henrique. Decisivo, o dono da histórica camisa 7 alvinegra bateu firme e estufou a rede para abrir o placar.
Mesmo com um a mais em campo, o Atlético aparentou ter sentido o gol botafoguense e ficou, de certa forma, perdido dentro de campo. Diferentemente do Galo, o Botafogo foi se encontrando mais a cada minuto e teve um pênalti a seu favor aos 41.
O lance da irregularidade foi marcado por falta de Éverson em Luiz Henrique. Na marca da cal, Alex Telles converteu sem chances para o goleiro atleticano e ampliou com seu primeiro gol com a camisa do Botafogo.
Segundo tempo
A etapa final do tempo regulamentar começou, novamente, contrariando o esperado. Após o fim do primeiro tempo com o Botafogo superior, o Atlético voltou do vestiário aos gritos de ‘eu acredito’ dos torcedores e rapidamente diminuiu.
Aos 3 minutos, Hulk cobrou escanteio na cabeça de Eduardo Vargas e o chileno mandou para o fundo da rede. Com o gol, o Galo se manteve no ataque e chegou a pedir pênalti por lance de Marlon Freitas em Deyverson. O árbitro chegou a ouvir o VAR, mas não marcou nada, para desespero dos atleticanos.
Mesmo com o desânimo do pênalti não marcado, o Atlético seguiu pressionando e forçando o Botafogo a se desdobrar para se defender com um a menos. Aos 18, Hulk limpou a marcação e colocou John para trabalhar, mais uma vez.
Na sequência, Deyverson, por pouco, não alcançou a bola que sobrou na área e saiu pela linha de fundo aos 22. Embora o atacante não tenha finalizado, o lance levou perigo ao gol botafoguense.
Com o time de Artur Jorge continuando a se defender, o atleticano quase soltou o grito de gols aos 40. Mariano enfiou bola para Vargas e o chileno se antecipou a Adryelson, mas bateu por cima do gol. Pouco depois, o camisa 11, novamente, ficou na frente de John e desperdiçou, desta vez em uma tentativa de encobrir o goleiro.
Apesar da pressão atleticana no segundo tempo, Júnior Santos garantiu a vitória ao marcar o terceiro gol botafoguense, já nos acréscimos.
Mín. 22° Máx. 26°