“Pegou mal e muito mal mesmo. Houve reação na executiva municipal. O presidente Francisco Faiad me ligou e não querem levar o nome do Marcrean para a convenção municipal, se ele não reparar imediatamente a conduta
Questionado se isso significaria "um racha" no partido, Emanuel negou, mas complementou que o partido já tem candidato à Prefeitura de Cuiabá e que Marcrean precisa praticar a lealdade e fidelidade partidária, ou não será candidato pelo MDB. O prefeito ainda ressaltou que não há mais tempo para filiação em nenhuma sigla.
“A fúria tá muito grande entre os vereadores e pré-candidatos e me foi confirmado pelo presidente do partido, Francisco Faiad. [...] Depois de anunciado, você ficar saçaricando aí com um candidato estranho ao nosso grupo, oposição ao nosso grupo, a nossa gestão, aí não dá”, complementou.
Enquanto o prefeito falava com a imprensa, Marcrean chegou ao evento e ambos conversaram brevemente em particular. Em seguida, Marcrean falou aos jornalistas que a situação se deu porque o partido demorou muito a lançar um nome e, por conta disso, teria sinalizado apoio a Botelho.
“A questão não é o apoio, eu tenho simpatia pela candidatura do Botelho e sempre deixei claro que, se o MDB não tivesse candidato, o meu seria Botelho, mas sou partidário. O MDB demorou muito para lançar candidatura”, justificou.
A situação gerou desconforto nos correligionários. Marcrean enfrenta uma fase conturbada com o grupo após aparecer em eventos com Botelho. O MDB anunciou o empresário Domingos Kennedy para a disputa ao Palácio Alencastro.
“Não existe traição nenhuma, a candidatura do Kennedy é extraoficial, ele deu uma entrevista dizendo que aceitou e o Faiad irá se reunir com os pré-candidatos e diretoria o municipal para oficializar de vez. Estou sabendo que o Kennedy é pré-candidato pela imprensa”, alegou.
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